sexta-feira, 28 de março de 2008

Seleção Alviverde

Flamengo, Cruzeiro, Fluminense, são alguns dos grandes clubes brasileiros que sempre se destacaram na formação de jovens talentos para o futebol brasileiro. No futebol paranaense, mais recentemente, o Atlético tornou-se, com auxílio do PSTC de Londrina, outro grande celeiro de craques de onde brotaram Fernandinho, Jádson, Dagoberto e Kléberson. Mas em paralelo, quem vem se destacado neste cenário é seu rival, o Coritiba.
Após uma estruturação que reformulou a categoria de base do clube, deixando o amadorismo e abrindo as portas do profissionalismo (leia-se principalmente o CT da Graciosa), o Alviverde vem sendo um dos maiores destaques na lapidação de craques. Nos últimos cinco anos surgiram jóias que, após encantar a torcida coxa-branca e em seguida os europeus, agora vem conquistando o torcedor brasileiro.

Nas convocações mais recentes da seleção principal, marcaram presença o lateral esquerdo Adriano, o lateral direito Rafinha e mais recentemente o zagueiro Henrique, que em menos de um mês após deixar o Coxa e vestir a camisa do Palmeiras, foi convocado. Deste, pelo menos o zagueiro e o lateral direito devem ter presença garantida nos Jogos Olímpicos.
Outras esmeraldas Alviverdes também devem em breve estar vestindo a camisa Canarinha. São os casos de Pedro Ken e Keirrison, ambos com convocações para a seleção Sub-20, e de muito prestígio.

Pode parecer exagero, mas se o rendimento destes pratas da casa do Alto da Glória continuar no mesmo nível, não soará tão distante a lista de convocados para o próximo Mundial com o nome deste cinco jogadores.

Voar sem frescura

Ainda não há nada oficializado, até porque a empresa ainda não conseguiu o Certificado de Homologação da Empresa de Transporte Aéreo (Cheta), mas para o norte-americano David Neeleman, em janeiro de 2009 o Brasil irá ganhar mais uma companhia aérea operando vôos domésticos.

Neeleman é presidente da americana e econômica JetBlue, companhia aérea de preços razoáveis e até mesmo popular nos EUA. A popularização do vôo é o objetivo de muitas empresas aéreas que visam buscar novos passageiros, principalmente os usuários de ônibus, para voar, anunciando passagem acessíveis.

Voando pela JetBlue em 2006, observei que as pessoas comuns não desejam mais do que a companhia oferece: preço baixo e ausência de falso luxo. Uma viagem de duas horas não requer mais que um copo com refrigerante e uma bolacha. O que importa é o preço acessível de U$ 95 para ir do Colorado até Nova Iorque.

Neeleman: JetBlue verde e amerlo

O americano, que também tem nacionalidade brasileira, aí o porquê dele poder abrir uma companhia aérea no Brasil, pretende atingir o posto de 3º companhia nacional de grande porte nacional, utilizando a fórmula dos preços baixos, apesar de querer implantar TVs ao vivo via satélite em cada poltrona dos 20 aviões da Embraer que já encomendou.

Com marketing começando a funcionar, a companhia permite que os internautas escolham o nome da companhia através do site http://www.voceescolhe.com.br/. No dia 15 de abril, a companhia anunciará os dez melhores nomes sugeridos pelo público, quando vai ocorrer nova votação. Em 5 de maio, será anunciado o nome.

Ozzy, Gamma Ray e Helloween

Shows de abril
OZZY OSBOURNE

(São Paulo-SP 05/04/08)
I Don’t Wanna Stop, Suicide Solution, Bark At The Moon, War Pigs, Mr. Crowley, Road To Nowhere, Not Going Away, Crazy Train, I Don’t Want To Change The World, Guitar Solo, Here For You, I Don’t Know, Mama, I’m Coming Home and Paranoid




HELLOWEEN
(Curitiba-PR 15/04/08)
Helloween, Sole Survivor, March Of Time, As Long As I Fall, Eagle Fly Free, Paint A New World, A Tale That Wasn’t Right, King For A 1000 Years, We Burn, The Bells Of The Seven Hells, Dr. Stein, Medley (I Can, Where The Rain Grows, Perfect Gentelman, Power, Steel Tormentor, Keeper Of The Seven Keys, If I Could Fly), Future World (with Gamma Ray) and I Want Out (with Gamma Ray)


GAMMA RAY
(Curitiba-PR 15/04/08)



Heaven Can Wait, New World Order, Land Of The Free, Fight, Into The Storm, Real World, Rebellion In Dreamland, Heavy Metal Universe, The Silence, Ride The Sky (Helloween cover), Empress, Valley Of The Kings, From The Ashes, Somewhere Out in Space and Send Me A Sign

terça-feira, 25 de março de 2008

Uma vez a cada dez anos


A conquista do título brasileiro da Série B pelo Coritiba foi comemorada como manda o figurino: muita festa, buzinaço e empolgação da torcida, pois trata-se de um título de âmbito nacional. Mas a taça da segunda divisão coloca em evidencia uma média um tanto quanto curiosa do Alviverde. Mesmo não sendo o ideal para torcedores e dirigentes, o clube mentem uma regularidade que, desde a década de 1970, comemora um título nacional a cada dez anos.

A tradição começou em de 1973, quando o Coxa venceu o Torneio do Povo, competição que reunia os clubes de maior torcida do país. Guiado por jogadores que marcaram história no clube, como Oberdan, Hidalgo, Zé Roberto e Aladim, o empate em 2 a 2 contra o Bahia, em Salvador, garantiu o primeiro título nacional do Coritiba.

Doze anos depois, em 1985, foi a vez de conquistar o Campeonato Brasileiro. A vitória nos pênaltis sobre o Bangu, no estádio do Maracanã, é sem dúvida o maior orgulho do torcedor coxa-branca. Nomes como Rafael, Toby, Lela e Índio, ajudaram a colocar a primeira estrela dourada sobre o escudo do clube.

Mais doze anos se passaram e lá estava o Coritiba erguendo uma taça de campeão nacional. O Festival Brasileiro de Futebol, vencido em 1997, não teve o mesmo glamour das conquistas anteriores, mas manteve a média Alviverde. Vitória nos pênaltis contra o Botafogo e invasão do gramado do Couto Pereira.

Agora, dez anos depois, é a vez do Brasileiro da Série B. A conquista elevou a moral do clube e dos torcedores e colocou novamente o Coritiba em evidencia no cenário nacional. Agora, basta saber se a torcida aguentará mais uma década de espera para poder pintar as ruas da capital paranaense de verde e branco, comemorando o primeiro lugar de uma competição nacional.